Rio Vouga

No concelho de Sever do Vouga correm bastantes linhas de água, umas de maior dimensão e outras de menor; são disso exemplo o rio Vouga, rio Gresso, rio Lordelo, rio Bom/Mau, rio Alfusqueiro, rio Fílveda, rio Agualva, rio Teixeira, ribeiras, cascatas, levadas, barragens e a Albufeira de Couto de Esteves/Ribeiradio.

O rio Vouga nasce na Serra da Lapa, no concelho de Sernancelhe e desagua em Aveiro atraindo uma  biodiversidade abundante com a sua água e galerias ripícolas bem conservadas.

A jusante da Ponte de Pessegueiro, o rio Vouga é um Sítio de Importância Comunitária (SIC) por constituir um local muito relevante para a conservação de espécies de peixes migradores como o sável, a savelha, a enguia e a lampreia-marinha, assim como a endémica lampreia-de-rio.Tem sido fonte de vida e riqueza para o homem desde tempos imemoriais, tal como atestam os recentes achados arqueológicos junto à foz do rio Teixeira, provando que o homem já habitava nas margens do Vouga há 150.000 anos.

Desde o poço de S. Tiago até à foz é um rio de águas livres, com uma dinâmica natural muito acentuada que origina rápidos, ilhas temporárias, remansos, praias e poços. Um desses exemplos paradigmáticos é o poço de S. Tiago, que fica localizado sob a Ponte do Poço de S. Tiago, antiga ponte ferroviária, edificada em 1913 e que é referenciada como o ex-libris de Sever do Vouga.

Em Sever do Vouga, o rio era navegável até Aveiro, tendo como porto fluvial de acolhimento de dezenas de mercantéis, o Poço de S. Tiago. Durante décadas as trocas comerciais entre Pessegueiro e Aveiro eram diárias, perdendo a sua importância para o comboio a vapor e mais, tarde, para a via rodoviária – EN16.

As linhas de água do concelho constituem uma forte atração turística e convidam-nos para os mais variados desportos de aventura.